Após 17 clássicos seguidos sem perder no Pacaembu, o Corinthians saiu derrotado no último domingo, dia 18 de setembro de 2011, diante da equipe simpática da baixada. O jogo foi válido pela 24ª rodada do Brasileirão 2011 e, dentre outras coisas, marcou a perda da liderança por parte da maior das duas equipes alvi-negras que se enfrentaram, depois de 17 rodadas seguidas.
Como dito no título deste post, a história do jogo pode na verdade ser dividida em duas: um primeiro tempo portentoso da equipe Corinthiana, que pressionou e reduziu ao máximo os espaços da equipe santista, chegando logo ao gol, e tendo chances de ampliar o marcador. O gol de empate veio de um lance de infelicidade, mas daqueles que podemos dizer naturais do esporte bretão, nada que, teoricamente, abalasse a equipe do Corinthians, que sempre se mostrou forte e com personalidade.
Já o segundo tempo... que tristeza! O Corinthians voltou, mas não voltou. Voltou "de corpo presente". Pra não dizer outras coisas, daquelas que a gente diz quando soa o apito final e a derrota está consumada.
Não há de se tirar os méritos da equipe adversária, que voltou ligeiramente melhor na segunda etapa. Mas qualquer time mais ou menos estruturado teria deitado e rolado diante de um adversário tão fragilizado (principalmente em seu setor defensivo) como foi aquele Corinthians do segundo tempo do clássico. Que lástima!
Em poucas jogadas, em poucos contra-ataques, a equipe simpática poderia ter feito 4, 5, 6 gols com facilidade no Corinthians. Não fez porque faltou competência de seus finalizadores. Mas, nem precisava.
Resultado final: derrota no clássico por 3x1, perda da liderança, queda para a 3ª colocação na tabela, e crise iminente no Parque São Jorge.
A sorte (e ela apareceu de novo!) é que na próxima rodada enfrentamos aquela equipe que já nos deu tantas alegrias, que é possível imaginar uma volta por cima daquelas.
Mas, é bom que se diga que deve-se manter os pés no chão, pois "a brincadeira acabou", por assim dizer. É hora de botar a bola no chão e manter um padrão de jogo equivalente ao que essa equipe pode render, mas durante o jogo todo. É isso que esperamos.
Chicão
Pouco antes de começar a escrever esse post, eu ouvia pelo Globoesporte.com a entrevista coletiva ao vivo do técnico Corinthiano Tite. A última antes do clássico dessa quarta-feira.
Nela, nosso treinador confirmou a mudança na zaga do time, com a saída do nosso capitão Chicão. O jogador, porém, não está sendo blindado pelo técnico, como pode-se pensar após a conversa ríspida que teve com membros de uma torcida organizada na porta do hotel, pois ficará no banco na partida de amanhã.
Fato é que não trata-se da mudança de um jogador comum. O Xerife, como foi apelidado ao longo dos quase 4 anos completos de Corinthians, além de um ótimo zagueiro e cobrador de faltas, é também um líder dentro de campo, fato que o alçou à condição de capitão da atual equipe Corinthiana.
O problema é que, há de se reconhecer que o desempenho do zagueiro caiu drásticamente nesse ano, sobretudo se comparado ao que já apresentou nas outras temporadas.
Especulações já surgem no meio esportivo, e até fora dele, e várias suposições serão criadas em torno dessa mudança. Mas, o que a torcida Corinthiana espera com toda a convicção, é que nosso Xerife saiba assimilar essa mudança, e volte a apresentar aquele futebol que o consagrou com a camisa alvi-negra.
Dá-lhe Timão!!!
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