Assim pode ser definida a vitória Corinthiana sobre o Flamengo, na quinta-feira passada, dia 08 de setembro de 2011, no Pacaembu lotado (como pode ser visto na foto abaixo). Dia em que os jogadores Corinthianos entraram em campo com a inscrição "Dr. Sócrates" em suas camisas, homenageando aquele que é pra mim o maior ídolo, dentro e fora dos gramados, da história do Sport Club Corinthians Paulista.
Mesmo após a derrota para o Coritiba no fim-de-semana e a perda provisória da liderança para o time colorido, o Corinthians entrou em campo com todo o gás, sem se abater em nenhum momento. E conseguiu, coisa rara no futebol atual, manter o bom ritmo de jogo durante os 90 minutos, sufocando o time adversário, que é muito bom, diga-se de passagem, e irá brigar pelo título até as rodadas finais.
Porém, nem toda pressão resulta em gols, nem todos os bonitos chutes vão morrer nas redes adversárias, nem todo ímpeto é traduzido em resultados positivos. E a tônica do primeiro tempo foi essa: um Corinthians arrasador, com um sem número de chances a mais do que a equipe adversária, mas que sucumbiu diante de um lance isolado (jogada de escanteio, cobrado primorosamente por R. Gaúcho), fazendo assim a equipe alvi-negra largar atrás no placar.
Diante desse quadro, uma perda de moral, motivação e garra era iminente. Mas, não foi o que ocorreu naquela quinta-feira, pois o time Corinthiano continuou, como um rolo-compressor, a atacar a equipe adversária com o mesmo peso de antes, ou com um peso até maior.
Na segunda etapa, a redenção Corinthiana nasceu e cravou-se pelos pés daquele que foi apelidado carinhosamente pelos portugueses de "Levezinho". Sim, ele, Liedson. O menino que nunca deixou de ser Corinthians, mesmo quando vestia aquele uniforme de cores de gosto duvidoso, se mostrou mais uma vez eficiente, inteligente, bem posicionado dentro da área, e marcou dois gols semelhantes, com o talento que com ele nasceu.
A virada estava consumada, e o adversário já não tinha mais forças para reagir. A torcida dera um show daqueles digno de se pagar duas entradas para o espetáculo: do começo ao fim, mesmo na adversidade, o canto e o grito eram fortes e sinceros a ponto de tirar, por alguns momentos, a concentração de R. Gaúcho da partida.
Após o jogo, uma conversa entre o mandatário alvi-negro, Andrés Sanchez, e o avançado rubro-negro, R. Gaúcho, intrigou a imprensa. A resposta para as dúvidas quanto ao teor da conversa pode estar naquela imagem do jogador flamenguista observando a vibração da torcida Corinthiana no Pacaembu lotado, capaz de mexer com os brios do mais frio e inabalável dos jogadores.
Dá-lhe Timão!!!
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