quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Eficiência em Minas

Nesse último domingo, dia 16 de outubro de 2011, o Corinthians foi a Sete Lagoas, cidade localizada a cerca de 80km da capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, para enfrentar a equipe azul-celeste do Cruzeiro. Por conta das obras no estádio do Mineirão, na capital mineira, as equipes lá sediadas buscam alternativas para mandarem seus jogos, e o estádio da Arena do Jacaré vem sendo o mais utilizado por elas.

A partida foi válida pela 30ª rodada do Brasileirão 2011, e o cenário das duas equipes, a despeito do ano passado, quando elas também se enfrentaram, mas ambas jogavam em busca do objetivo maior na competição, era bem diferente: os mineiros, há apenas 1 mísero ponto da zona da degola, jogavam pela sobrevivência, e o Corinthians, empatado com o Vasco da Gama na liderança, porém com uma vitória a mais, jogava pela manutenção da liderança, ou seja, a mais confortável das posições que um time pode almejar no certame.

Dentro de campo, o que se viu foram duas equipes que se estudaram muito durante a primeira etapa. Mas esse excesso de cautela, porém, foi prejudicial para o espetáculo, e fez do 1º tempo algo de tedioso até demais para a importância da partida. Viu-se do Cruzeiro, inclusive, um certo quê de covardia, medo... receio de atacar e, em contrapartida, ser atacado. Algo que, definitivamente, não combinava com sua posição na tabela.

Já na segunda metade da partida, a história foi diferente. Muito por conta dos visitantes, que finalmente resolveram tomar a iniciativa e partiram pra cima em busca da vitória, mas também por conta das inteligentes modificações efetuadas pelo técnico Vágner Mancini, que na verdade não passavam de óbvias. Com nova dinâmica, o jogo se enriqueceu, mas passou longe do tamanho desse clássico.

Para manter a escrita de anos anteriores, salvo excessão do ano passado, onde cada time se habituou a vencer em solo adversário, o Corinthians abriu o placar com Paulinho, após bela inversão de Edenilson para Alex que, ao errar um drible, acabou arrumando a bola perfeitamente para o segundo volante alvi-negro que, com uma calma digna dos atacantes mais frios e goleadores da história do futebol, colocou a bola com carinho no canto esquerdo do gol de Fábio.


O Cruzeiro teve chance clara de empatar, após o árbitro da partida inventar um pênalty que revoltou até o próprio técnico Tite, que inclusive foi expulso da partida, mas Montillo mandou por cima da meta. O destino foi justo com o futebol, mas anda sendo injusto com esse argentino que é craque de bola, mas vive atualmente um drama pessoal que ultrapassa a esfera esportiva, e nos faz torcer muito pela recuperação de seu filho.

O Coringão volta de Minas com uma vitória importantíssima nessa reta final de Brasileirão. Símbolo da eficiência e competência dessa equipe, que tem na coletividade e dedicação seus trunfos principais. A imagem dos volantes se apresentando ao ataque, dos meias que não não param de se movimentar um segundo sequer, dos atacantes práticos e velozes, tudo isso reflete um trabalho que iniciou-se lá no começo da temporada, foi amadurecendo durante o ano, e agora desponta como um dos melhores do Brasil, e que tem tudo para alcançar o título tão esperado pela Fiel torcida Corinthiana.

Dá-lhe Timão!!!

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